Fim de ano, último bimestre, notas baixas, prova final e muitos pais buscando auxílio para reverter este quadro. Entram em cena, psicólogos, pediatras, psicopedagogos, reforço escolar e muito esforço dos pais e da criança.
Nesse momento, por pior que seja o cenário (uma possível reprovação), cabe entender o que pode estar acontecendo, antes de tirar conclusões do tipo: "meu filho é preguiçoso", " a professora é ruim" ou "a culpa é da escola".
É comum que a criança apresente dificuldades ao longo da sua vida acadêmica, que, com algum esforço, serão superadas. Além disso, crianças possuem diferentes ritmos de aprendizagem, por mais que estejam no mesmo ano ou faixa etária.
Assim, quando falamos em dificuldade de aprendizagem, falamos da criança que apresenta desenvolvimento normal, com potencial intelectual, porém, apresenta desempenho abaixo do esperado. Nesse momento, cabe mapear os aspectos psicológicos relacionados à aprendizagem, relações familiares (houve alguma mudança familiar recente?), questões nutricionais, metodologia escolar e ambiente escolar...enfim, fatores que estejam impedindo o melhor desempenho dessa criança. Quando há intervenção correta, a criança retoma seu ritmo de aprendizagem, pois a dificuldade tem caráter temporário.
Quando falamos de transtornos de aprendizagem, falamos de transtornos com base neurobiológica, são específicos em leitura (dislexia), escrita (disgrafia e disortografia) ou matemática (discalculia), e possuem base genética, ocorrendo em indivíduos que apresentam inteligência normal ou superior e rendimento escolar significativamente abaixo do esperado para sua idade, escolaridade e capacidade intelectual. Será um "modo de funcionar" da criança, e intervenções precoces garantem melhor desempenho ao longo da vida. Não quer dizer que a criança não será alfabetizada, ou realizará cálculos matemáticos e outras atividades acadêmica, mas sim, que estratégias diferentes deverão ser apresentadas para que a criança possa render mais!
Por fim,
"Se as notas do seu filho andam ruins é preciso entender o que pode estar acontecendo antes de concluir que ele tem preguiça de estudar e pronto. "O mau desempenho pode ser causado por um ou mais fatores combinados", diz o educador João Luiz Muzinatti. Cabe identificar o problema e solucioná-lo com eficiência e serenidade."
Nestes casos procure um profissional de saúde para maiores esclarecimentos.
Leiamais:http://mdemulher.abril.com.br/familia/reportagem/educacao/notas-seu-filho-andam-ruins-755934.shtml
Comentários
Postar um comentário