Matéria retirada do link: http://oglobo.globo.com/sociedade/saude/encontros-o-globo-saude-e-bem-estar/exercicios-sao-os-maiores-aliados-na-terceira-idade-13995446
Segundo Pinheiro, o exercício é uma das melhores formas de combater as chamadas doenças típicas do envelhecimento, as quais, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), são: hipertensão, diabetes, acidente vascular cerebral, doenças cardiovasculares, câncer, doença pulmonar obstrutiva crônica, artrite, osteoporose, demência, depressão e baixa de visão.
A atividade física é tão significativa para a longevidade que o pesquisador americano Warren Sanderson, da Universidade de Stony Brook (EUA), sugere medir o envelhecimento pela força das mãos e não apenas pela contagem dos anos. Numa entrevista ao diário “The New York Times” esta semana, ele garantiu que a força manual é “um incrível preditor” das taxas de mortalidade ou doença, citando pesquisa com dados de 50 mil indivíduos.
— Todo médico deveria ter um dinamômetro em seu consultório para checar a força dos pacientes idosos — sugeriu o pesquisador. — Se, de repente, o percentil dele cair, então é preciso olhar seriamente para o que pode estar acontecendo.
Na lista de prioridades para o idoso estão os exercícios aeróbico e de fortalecimento muscular. E se, por um lado, os idosos não devem subestimar sua capacidade física, por outro, o cardiologista quebra mais um mito:
— Hoje já se fala em limites para o exercício. Não se diz que “quanto mais, melhor”. As pesquisas começam a mostrar que, em excesso, não faz bem.
Cinco vezes por semana de atividade física moderada ou três vezes intensa são o ideal, acredita Domênico. Se isso não for possível, qualquer iniciativa, por mais simples que seja, é benéfica. Um novo estudo com 55 mil pessoas publicado na “Journal of the American College” mostrou que correr só cinco minutos por dia já reduz o risco de morte prematura. Outro publicado no “British Journal of Sports Medicine” revelou que ficar menos tempo sentado desacelera o processo de envelhecimento celular. Também já não se sustenta aquela ideia comum de “se não comecei até agora, não adianta mais”.
Comentários
Postar um comentário