Dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. A dislexia compromete a capacidade de aprender a ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto. Em diferentes graus, os portadores desse defeito congênito não conseguem estabelecer a memória fonêmica, isto é, associar os fonemas às letras.
De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.
A causa do distúrbio é uma alteração cromossômica hereditária, o que explica a ocorrência em pessoas da mesma família. Pesquisas recentes mostram que a dislexia pode estar relacionada com a produção excessiva de testosterona pela mãe durante a gestação da criança.
O diagnóstico precoce auxilia nas intervenções, impede desgaste emocional da família e da criança, pois identifica-se que a criança possui um problema, que não se confunde com falta de vontade ou preguiça.
Veja os principais sinais, de acordo com a faixa etária e escolar. Caso a criança apresente algum dos itens abaixo, não significa a existência de um diagnóstico de dislexia e sim, que a criança precisa ser avaliada. A avaliação e diagnóstico deve ser feita por uma equipe multidisciplinar - médico, psicólogo e fonoaudióloga.
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