A
Doença de Alzheimer será utilizada como modelo, por apresentar início insidioso
e curso progressivo, com declínio cognitivo que impactam atividades de vida
diária.
As
tarefas de reabilitação neuropsicológica precisam ser estruturadas de acordo
com as classificações leve, moderada e grave.
Em
fases iniciais, a dificuldade de memória é a queixa mais presente, porém,
outros déficits já estão instalados. Os déficits podem alterar atividades como
planejamento de atividades cotidianas (fazer compras, preparar-se para uma
saída, ida ao banco), dificuldade na manutenção de uma conversa, armazenar uma
notícia lida ou vista na televisão, recordar nomes de pessoas próximas,
consultas ou agendamentos em médicos e por fim, resolver um mesmo problema de
formas diferentes. Essas dificuldades podem ser observadas no dia-a-dia como
questões próprias do envelhecimento ou como manifestações da DA em fase leve.
Cabe
nesta fase, estruturar um trabalho com as seguintes tarefas:
·
Atenção:
tarefas simples que estimule a função, tais como séries numéricas, tarefa de
busca, nome dos meses do ano em ordem direta e inversa.
·
Orientação temporal, espacial e
autopsiquíca: tarefas básicas de orientação temporal
e espacial (que dia é hoje, onde estamos, locais cotidianos), autobiografia e
biografia de quem está próximo (ver mais sobre Terapia de Orientação à
Realidade)
·
Memória: repetição
de séries (como números de telefones) para memória imediata, reforço da memória
recente com estratégias de associação e repetição.
·
Cálculo: tarefas
de cálculo mental, resolução de problemas numéricos e jogos.
·
Funções executivas: classificação
de objetos por diferentes categoriais, quebra-cabeça, jogos.
·
Linguagem escrita: redação
de listas, organização do dia-a-dia, cópia de receitas, ditado.
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