O
diagnóstico de um quadro demencial é difícil de ser realizado, principalmente
da Doença de Alzheimer (DA), pois baseia-se em critérios clínicos e em exames complementares para excluir
outros quadros. Além disso, os estudos acerca das bases biológicas e
genéticas da DA ainda estão em andamento e não devem ser utilizados exclusivamente
para realização do diagnóstico ou mesmo para realização de atividades
preventivas. Além disso, não existe uma abordagem terapêutica curativa.
Dessa
forma, o diagnóstico da DA é essencialmente clínico, baseando-se no declínio
cognitivo associado ao comprometimento de pelo menos uma função cognitiva.
Para reabilitação neuropsicológica acontecer, além do diagnóstico correto e precoce (quando possível) é necessário a a análise do
comprometimento, da relação e suporte familiar existente, bem como o tempo
disponível definirá o tipo de intervenção terapêutica. As informações sobre as atividades de vida diária são
importantes por seu valor clínico e para o trabalho de intervenção, pois,
através da rotina do paciente, podemos conhecer preferências, habilidades e
competências, que permitirão ser
trabalhadas e permitindo que o paciente viva de forma mais autônoma,
independente e participativo socialmente.
Em seu plano de reabilitação neuropsicológica, devem ser estabelecidas metas de curto, médio e longo prazo. As tarefas deverão abranger estratégias de treinamento cognitivo, estratégias compensatórias, estruturação
do ambiente e orientação e suporte aos familiares e cuidadores de forma
integrada, isto é, de acordo com o ambiente que o paciente encontra-se
inserido. Dessa forma, o conceito básico da reabilitação é a organização, isto
é, as atividades devem ser organizadas e adequadas as necessidades e
capacidades residuais do paciente,
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